Veja como tornar o seu consultório inclusivo
A acessibilidade em clínicas odontológicas vai muito além do que reservar vagas de estacionamento prioritário
A acessibilidade em clínicas odontológicas vai muito além do que reservar vagas de estacionamento prioritário, é necessário realizar um conjunto de ações que facilitem e possibilitem o acesso de todas as pessoas em todas as suas dificuldades. Para que você consiga aplicar as ações necessárias, escrevemos este artigo. Vejas as informações a seguir.
A população brasileira e suas dificuldades
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Censo de 2010, cerca de 24% da população brasileira declarou que tinha alguma deficiência ou dificuldade em enxergar, ouvir, caminhar, subir degraus, deficiência mental ou intelectual.
Embora a parte que tenha grande ou total dificuldade nas questões acima mencionadas represente apenas 6,7% da população, ainda há muitos brasileiros que têm alguma dificuldade. Por que não facilitar o acesso?
Adaptações para a sua clínica
Já falamos em atendimento humanizado e, um dos pilares dele, é tornar toda a experiência do seu paciente a mais confortável possível. Isto inclui os pacientes com deficiências e dificuldades motoras ou intelectuais.
Para além do estabelecido por lei, como 2% das vagas de estacionamento serem destinadas a idosos, pessoas com deficiência ou gestantes e ter pelo menos 1 banheiro adaptado, existem ainda outras ações que trazem mais comodidade para pacientes com necessidades especiais, como:
Rampa de acesso;
Porta com largura de pelo menos 80cm;
Piso tátil;
Evitar uso de tapetes para que bengalas não enrosquem;
Uma parte do balcão da recepção ser mais baixa para atender cadeirantes;
Pensar em acesso pelo elevador se for prédio comercial;
Evitar degraus e diferenças de nível;
No consultório deixar o acesso à cadeira do dentista livre;
Aprender língua de sinais, ou ter pelo menos uma pessoa na equipe que saiba.
E se quer tornar-se ainda mais inclusivo, é preciso pensar com empatia, pesquisar e se atualizar sempre, combater o capacitismo e basear toda a clínica no desenho universal, que é para atender a todas as dificuldades que qualquer pessoa pode apresentar.